Tudo já foi escrito. Esta tudo lá, cada palavra. A cada dia vem se cumprindo de forma sistemática todas as “profecias” previstas em cada cláusula do Contrato de Parceria “caracu” entre a Coomigasp e a Colossus. A diluição da participação dos garimpeiros de 49% para 25% ou menos não é uma fantasia das nossas mentes. Em breve iremos ver as “delegacias regionais” serem acionadas para tratar do assunto. Na ocasião, será apresentado um discurso “brilhante” cheios de técnicas persuasivas acompanhado de uma “proposta lucrativa” para os garimpeiros. Como um visionário, posso prever o que se dará em seguida: O povo achando tudo muito “interesante” aprovará a tal proposta dando se inicio o processo de diluição com a distribuição das Ações da pouco comentada SPE. Essa será a estratégia a ser colocada em pratica pelos executivos da Colossus que usará as delegacias regionais para atingir tal fin. Partindo por esta ótica, é bem provável que em breve se faça uma "mutação" no misterioso contrato de “parceria caracu” sem que ninguém tome conhecimento.
Por varias vezes se tentou alertar a sociedade, mas até o momento essa verdade não foi assimilada, isso porque “é mais fácil se acreditar em uma mentira do que em cem verdades”. Usando um velho “bordão” (Precisamos de uma estratégia!), os sábios “doutores” da Colossus Minerals conseguiram até hoje engessar a sociedade da Coomigasp que parece hipnotizada com a performance dos "executivos colossais". Se por um lado a Colossus se mostra eficiente planejando cada manobra, pelo outro, a deficiente diretoria da maior cooperativa mineral do nosso país (Coomigasp) ainda não se deu conta do barril de pólvora que o cerca quando a sociedade na extensão de 45 mil sócios se der conta de todo esse engodo referente à diluição dos direitos da sociedade anuídos por essa “diretoria” que age as escondidas, revelando somente aquilo que lhe convêm. Não sabemos por que os “honoráveis” diretores desta cooperativa não tomaram ainda providencias para resolver definitivamente o impasse que desde o principio (assinatura do contrato de parceria) causou insatisfação a todos que do mesmo tomou conhecimento. Exemplo disso foram os inúmeros protestos, alguns com emprego da violência, porem o que se desejava os frustrados “lideres” era expor os fatos a sociedade. Espero que não venhamos a ver mais sangue inocente se derramado, mas caso haja mais sangue derramado, dos ora lesados na sagrada busca de terem seus direitos respeitados, a quem atribuiremos à culpa?
No percurso desta historia de tantos infortúnios, surgiram “lideres”, “lideranças”, “movimentos”, mas nenhum quis se comprometer em revelar as entrelinhas do tal contrato que apresenta inúmeras cláusulas com visíveis detrimentos a sociedade. Mas o que intriga é: Será que de fato a sociedade conhece o contrato? algum especialista (advogado) de forma imparcial já esclareceu para os sócios as minúcias do mesmo? Essas são respostas que ninguém tem, aliás, falta ainda uma porção de informações que deveria ser repassada a sociedade, porem a omissão fala mais alto. Entre as tantas destaco algumas abaixo:
Porque o contrato ainda não foi exposto à sociedade?
Podemos considerar Gessé Simão um homem honesto ou ele é apenas um subserviente da Colossus?
A Colossus está pesquisando eu lavrando?
Sobre os “prêmios”, já atingimos que cota?
Existem geólogos da Coomigasp acompanhando as pesquisas?
A montoeira sai ou não?
Bem, não vou me ater às inúmeras questões que envolvem essa “parceria” no estilo “caracu”, mas quero apenas fazer um breve comentário sobre a tal “montoeira” que a menos de dois meses atrás foram levadas mais de 60 toneladas de material onde foram colhidas amostras e encaminhadas para analises laboratoriais, porem segundo algumas fontes fidedignas os resultados até agora apresentados são péssimos, ou seja, o ouro encontrado é de baixo teor, sem falar na quantidade que é inviável para ser lavrada. Uma coisa é certa, mais uma vez, irão recorrer as “estratégias” solucionar o malogro.
Finalizo dizendo que estamos de fato em uma “sinuca de bico”, porem considero que ainda há tempo para se expor a verdade, custe o que custar, doa que doer.
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